Sinto que o nascer é o partir para uma última viagem, a Vida. Não se trata a vida da última e derradeira viagem, aquela que antes de começar já tem um fim, um objectivo, um destino... A morte, o fim e o nada.
Eu como Homem que sou (chego a duvidar da existência do eu...) e consequentemente irracionalmente racional irei morrer, desaparecer, desvanecer... O número da minha porta irá ser gradualmente apagado pelas intempéries, pelo vento, pelo tempo. O café do meu vizinho irá fechar para provavelmente se tornar num prédio de 20 andares, caixotes empilhados, pregados com aço e betão, a vida tem de acabar simplesmente porque começou...
Conclusão? "Não me venham com conclusões, a única conclusão é morrer."
Nós não nascemos, começamos a morrer! É antagónico, mas inerente.
ResponderEliminarBom fim de semana ''Miguel''!