terça-feira, 19 de junho de 2012

Letters to myself





Hoje irei começar com uma nova abordagem. E aqui fica a minha primeira partilha, espero que gostem. Tento transcrever sinceridade e verdadeiros sentimentos, não re-leio nem corrijo erros aos meus textos, quero que eles tenham uma conotação de uma conversa entre amigos...


Destinatário: Miguel Silva
Remetente: Eu

Pergunto-te onde dormiste esta noite, com quem e como? Como consegues dormir, ter a tua consciência completamente tranquila. A última vez que me deixaste, aquela de qual ainda não voltaste, bebi, muito como se não houvesse amanhã. Desde o inicio que tens conhecimento da minha escuridão, da minha tristeza profunda e do meu passado, afinal tu és eu..Apenas um eu diferente.

Sempre me disseste que devemos tentar e perguntar, mas sinceramente acho que por vezes não o devemos fazer. Secalhar devia perguntar mais vezes, apesar do quão patético isso soa. Eu sei que me desejas de volta, desejas voltarmos a ser um... eu compreendo, infelizmente ninguém perde tempo a tentar compreender-me como tu o fazes, e acredito piamente que valho no mínimo a pena ao esforço de o fazer. Já foste à tanto tempo, tens de dar sinais de vida sinto realmente a tua falta. Sei que te devo um pedido de desculpa, um grande pedido, desculpa por ter bebido, por ter desistido, por continuar assim depois de tanto tempo, desculpa por estar perdido e sozinho ...


Peço-te desculpa desta forma com uma canção, não uma melódica, cheia de harmonias, silêncios, colcheias e semicolcheias, dispenso as fusas e as semifusas.

Desculpa-me com o coração, aquele que tento recuperar e que tu ainda tens.
Esta é a canção da minha vida, da tua vida, da nossa vida.


Um abraço,
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