Desde o aparecimento dos smartphones e do facebook a.k.a redes sociais que noto que a faixa etária mais jovem da sociedade (eu incluído), passam mais tempo online que a fazer o que quer que seja. No tempo que eu cresci a minha vida resumia-se a jogar futebol, fazer asneiras, andar à porrada com meio mundo, sujar-me, correr, correr ainda mais e sobretudo convivência com outras crianças, agora vejo crianças com 6 anos de telemóvel na mão, a mandar sms numa pseudo-língua sem qualquer tipo de construção frásica ou pontuação, com palavras que não constam no dicionário e da qual "x","h" fazem parte de quase todas as palavras ("exta td bm?", "tudoh e cntiguh?").
Sinceramente gostava de ter nascido 10 anos mais cedo, para viver a minha adolescência nos anos 90, nos tempos em qualquer pessoa que quisesse trabalho arranjava (nem que fosse como empregado de construção civil), nos tempos em que Nirvana passava na rádio e a gasolina custa 70 cents.
Apesar de pouco a ter vivido, venha a era do vinil de novo. A era na qual chamadas a meio da noite eram substituídas por simples "truz-truz" na porta, em que sexo por telemóvel não existia e o verdadeiro sexo era feito.
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