Oxalá pudesse eu poder,
Ser, sendo.
Uma alma vil e hostil
é aquilo que tenho,
vazia, podre, baça.
Eu não sendo, Sou.
Eu quero poder.
Pudera eu acreditar,
Que um dia isto haveria de mudar
Ahahahha, podridão mórbida,
Bolor incrustado nas peles lisas das minhas rugas
Sendo eu, não sou nada.
Assim numa morte vivida
Vou vivendo, ou não.
Escrito em 01/02/2011
Miguel Silva
Espero que gostem deste poema, ou tentiva :)
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