Neste país tudo é mais ou menos. O tempo nem demasiado quente nem frio, chove em moderação. O português nunca está muito contente nem demasiado triste, está sempre mais ou menos, ou vai-se andando.
O português não é alto, nem baixo, é médio. Não falamos demasiado rápido mas em geral também não falamos devagar. Não somos os maiores génios do mundo, nem os mais trabalhadores. Somos inteligentes e trabalhadores q.b.
O português não odeia trabalhar, simplesmente dispensa. Não somos os melhores pilotos do mundo, mas também não somos indianos nas estradas, não temos os maiores prédios do mundo mas nem os mais pequenos. Não somos um país grande, existe até quem ache que somos pequenos; mas como um poeta uma vez disse nada é pequeno quando a alma é grande.
A alma essa já foi grande, assim como o nosso apetite e ambição, ela têm-se vindo a perder e é isso que está a estragar este nosso Portugal. Desde a banalização de uma grande música da nossa história em manifestações idiotas que não vão resolver nada, tornando uma canção com semelhante significado em apenas mais uma pelas constantes repetições em momentos menos importantes.
O tempo para as canções já há muito que devia ter passado, o português gosta demasiado de falar e pouco de fazer, quando o fazer se trata de falar aí já somos grandes, enormes; mas como se verifica o contrário.
Aqui continuamos no assim-assim.
estás a falar do monsanto de idanha-a-nova? eu estou a falar da mata do monsanto, o pulmão de lisboa x)
ResponderEliminareste texto está lindo e concordo com tudo o que dizes... a maior parte dos portugueses contenta-se com pouco, parece que foram educados a sonhar com limites e isso é das coisas que mais irrita-me, o conformismo, o baixar os braços porque conseguiu atingir independentemente de saber que tem capacidades de fazer e ser melhor :|
ResponderEliminarPodíamos ser grandes se quiséssemos, somos tão bons nalgumas coisas.
ResponderEliminarhttp://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/48249.html
É mesmo! *
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