O meu corpo ou aquilo que resta dele, o cadavér que se arrasta diariamente por estas terras lusas, com sangue nobre tendo centenas de anos de ADN imprimido e no entanto a única nobreza que carrego é a de sangue. Terras, títulos, fortunas...Isso são meras lembranças do passado. Eu sou o que sou isso, sendo sequer alguma coisa.
Sinto-me para lá dum mar que já foi meu, nosso, a minha alma já cá não habita, à muito que já foi. Para onde? Desconheço. Procuro-a todos os dias numa busca desenfreada pelo impossível mas é a única que ainda tenho forças para fazer, a luta pelo que resta de mim.
Olá Miguel. Em resposta ao teu comentário: a história não é verídica, foi criada por mim. (:
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