sábado, 3 de setembro de 2011
Último Comboio
A existência como círculo em si mesma, como o inicio do fim; deve ser encarada como isso mesmo, uma mera existência, mera no sentido literal ... Porque apesar de um espirro nosso poder causar terramotos no Japão, na realidade a nossa influência no universo limita-se a valores infinitesimais não quantificáveis. Enquanto discutimos quem lava o carro, quem faz o almoço; enquanto uns nascem, outros morrem e a vida continua, o tempo não espera. Lenta ou rapidamente ele vai passando como um comboio que tem hora marcada, ela cumpre ao limite a norma.
Tu foste no último comboio, com o tempo... Tu e ele. Foram os dois, tu e eu... Levaste-o e ele só tirou o bilhete num sentido ainda o(me ) espero, sentado num banco que se vai degradando com o tempo assim como eu... E ele passa. Passa de uma maneira demasiado rápida e eu estou a perde-lo por tua culpa, tenho medo devido a ti, deixa-o(me) voltar para mim sinto falta do meu Eu.
Assim só digo que ainda estou vivo, não sei bem aonde mas estou. Podia lutar para me encontrar, mas por hoje estou cansado. Mais vale lutar amanhã
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Já uma atrasada qualquer dizia que "por vezes esperamos em vão quando poderíamos estar mais além" (: Talvez devas correr atrás do comboio, em vez de esperares sentado no banco, não sei :b
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