quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Não entendo

Porque agora as gajas não sabem mandar mensagens com mais de 3 palavras?? Custa assim tanto? Fogo non entiendo

Vi no facebukiii

Vi isto no facebook e tive de partilhar. Apesar de não concordar, pode ajudar alguém..Há que ter fé

"ela não te vai chamar no msn e dizer que sentiu a tua falta. provavelmente, ela vai entrar de 10 em 10 segundos, até tu lhe dizeres alguma coisa. ela também não te vai estar sempre a ligar ou a mandar mensagens, porque tem medo de se tornar chata, mas se ela responder às tuas, considera-te um sortudo. ela não vai chegar do nada e abraçar-te à frente de todos os amigos, ela vai esperar até que no meio dessas conversas, tu apenas passes o braço pela cintura dela com um certo carinho. e, se fizeres isso, o mais certo é que ela nessa noite não durma.
ela não vai estar sempre a seguir os teus passos, nem vai estar sempre a olhar para ti mas quando necessitares mesmo, ela irá ser a única que tu vais encontrar com um ombro para tu chorares, com uns ouvidos para te ouvir e no fim, não irá querer nada em troca a não ser o teu bem estar.
e um dia, se chegar a hora da despedida, dá-lhe um beijo na testa. e enquanto ninguém á volta estiver a ver, sussurra-lhe algumas palavras no ouvido.. e olha! olha bem para os olhos dela, irão estar radiantes!
mas, não esperes que ela diga que te ama pois ela não o fará. provavelmente, a única maneira de ela o demonstrar é gozando contigo e dizer que nunca conheceu ninguém tão chato como tu, e depois irá-se rir..
e se ela fizer isso, parabéns, acabaste de ganhar o coração dela."

sábado, 24 de setembro de 2011

Motivação



Não devemos acreditar em todas as coisas que nos dizemos a nós próprios à noite...
Acredito que um dia vou conseguir empurrar a pedra pela montanha a cima.

Espero

Encontro-me num quarto escuro, não existe qualquer brecha de luz, um preto sob um preto, escuridão mórbida, podridão e eu em decomposição. Leio um livro inexistente, provavelmente é o livro da minha mente que não consegue ser lido à luz do dia de tão intragável que é, explica a morte num ser, um ser que não está vivo nem morto, não é homem nem animal, não é besta nem monstro, a sua definição correcta é todos os dias procurada mas sem qualquer resultado até agora.


Estava sentado num canto não sei especificar qual, apenas que era um canto, pois sentia duas paredes frias contra as minhas costas nuas. Encontrava-me a esperar a morte, a aguardar a tão esperada finalização, o prestigio da minha própria magia. Pacientemente e como uma pedra imóvel à espera que os elementos me desgastassem fiquei ali à espera do meu destino; rezava constantemente para ele chegar rápido ... Horas, dias, semanas, meses...anos.. E ainda cá continuo à espera de ti ...Não sei quem és, desconheço como sejas, não imagino o teu cheiro, nem os teus lábios, anseio a tua chave..Aquela que me abrirá a porta para que possa caminhar calmamente e a teu lado para fora deste quarto .  Arrependo-me de aqui ter entrado pois temo nunca de cá sair. Mas aqui continuo caminhando em círculos sempre com esperança, só espero que essa também não morra, se podia lutar para arrombar a porta? Podia, mas hoje não...

Mais vale lutar amanhã

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Plano Oculto - Advinha

Não sou grande ouvinte de hip hop. Mas o poema desta música sou eu em letras e por isso partilho aqui.
http://www.youtube.com/watch?v=mnO80Axk-pg

Se tivesse descoberto isto há mais tempo tinha inspiração para uns bons meses

ouvi dizer...
que o amor é fogo que arde sem se ver,
então descobri que te odeio só porque tenho os olhos a arder,
e não me peças perdão, porque eu nunca chorei,
eu é que sou actor, isto são palavas que decorei,
Já escolheste a máscara? Ou queres que te empreste a minha?
Mas sou tão transparente, que deixas de ser uma advinha,
Secalhar até devia, de te ler a minha poesia,
para me emocionar com a emoção, da tua lágrima fingida,
Mas amor não vai dar, tenho um coração de pedra tão pesado,
que por mais que tente, já nao consegue voar,
e eu olho para as estrelas (e quero té-las),porque nunca tive nenhuma,
ou secalhar até tive, mas esteve tapada por uma núvem,
Hoje sinto-me livre e respiro,mas respiro tão devagar que nem o sinto,
Eu sinto que já devia ter morrido, mas não morri mas também não estou vivo!

Peço-te da-me a mão para conseguir,
Me equilibrar sobre todas as imposições,
Vai mas não te vás traz-me um coração novo,
Porque o meu já dói tanto que não é capaz...
Sufoco em desencanto e desisto por cansaço,
Que não tenho pelo o que me seduz
Pelo o que me seduz...

Eu sei que nao te largo,
mas a culpa nao é minha,
Eu sempre fui de ferro,
o teu coração é que tem íman, x4
Voei tão alto, que vertigem!
Desmaiei no céu e aterrei numa passagem de nível,
o comboio passa-me por cima,tenho o corpo em carne viva,
mas sou tão insensível que ainda não senti a ferida,
Enganei-me! Já sabia, escolho sempre o lado errado,
porque sofro de deslexia, e ela asfixia a minha orientação,
perdi-me na partida e ainda não parti do chão,
Levanto-me! Sinto-me com vida,
se me roubaste a primeira,então peço uma 2ª via,
Desta vez agarro a vida, sem medos...
Mas ela é tão pequena, que me escapa entre os dedos,
Morri de novo! Entendes?
Sinto ódio à primeira vista e nem nos vemos!
Estou cego e sem corpo, ainda assim sou invencível,
Tentaste roubar-me a alma, mas ela é inatingível,
Enquanto enterras fantasmas, os meus vêm ao de cima,
Não sou amor, sou a maior maldição da puta da tua vida!
Eu juro que estou mais calmo, já nem tomo anti-depressivos,
Vai-te foder mais a água, e passa-me os produtos químicos,
Eu quero arder por dentro, para me arderem todos os sentidos,
pk se não ouvir não te ouço,e se não te ouço não me vingo!
Já sei que sou doentio, sociopata em estado crítico,
Querem-me num asilo, mas eu deixo um aviso,
o primeiro psicólogo é comido vivo, e depois ainda o vomito,
aponto-lhe uma arma e obrigo-o, a alterar o meu estado clínico,
de maníaco e depressivo para: O Rodrigo já não existe!

Tudo bem ainda existo, todavia não te minto,
o meu coração vazio é que torna em metáforas o que te digo,
O prometido é devido, e tu prometeste-me um sorriso,
mas não me deves isso, muito menos um que seja postiço,
Quando foges, paralizo, quando ficas, rodopio,
sou um carrossel de emoções ao qual chamam de emotivo,
mas esqueço-me disso, e prometo-te ser pacífico,
não consigo, sou o que sou e isso não é alternativo,
Eu sou bipolar, então divide-me a meio,
une-me ao que já fui antes de me cortares e prometo que fico perfeito
Porque antes da depressão, acho que veio a paixão primeiro,
e só depois de morrer, é que descubri que te amei por inteiro,
Então não me dividas a meio, desaparece antes no nevoeiro,
e deixa-me ficar à espera por aquilo que nunca veio,
Se tenho todo o tempo do mundo, então aproveito,
visto que o único relógio que me guia, está no meu lado esquerdo do peito,
E isso é que é perfeito, ajoelhar-me quando me deito,
perante Deus e agradecer por tudo aquilo que me tem feito,
O caminho pode ser estreito, com fé eu consigo,
porque na verdade não sou carne, na verdade sou espírito,
Então podes ficar comigo, mas se não queres não te obrigo,
e se combinamos ficar amigos eu devo-me ter esquecido,
Desculpa não ter sido, mas a verdade é que só confio,
naquele que quando me olha no espelho aparece reflectido,
Por isso é que estou sozinho e apareço-te no caminho,
por mais que tentes seguir em frente, só sabes andar em círculo,
Mas eu já conheço tão bem, esse teu labirinto,
não preciso de explicações, guardei o mapa comigo,
E se te serve de consolo, prometo que já nem te persigo,
Eu já não sou de ferro, agora sou o que está escrito,
ou seja nada, permaneço indefinido,
e se sentiste o arrepio é porque me amas por isto...

Agora sempre que acho que tudo está muito bem,
Acabo por mudar o que me é tão familiar,
É tudo que aprendi,
Do nada é tão pouco para ti,
Sei que tentas entender,
Mas não preciso que me tentes ler,

Refrão:
Já te amei,
Já te odiei,
Agora não quero!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Crónicas de um Guerreiro 2



Gostava da sensação de as ter comigo, a pistola e a espada, sentir o peso suave de duas armas reluzentes e mortíferas, o verdadeiro poder encontra-se sempre em coisas tão pequenas ou efémeras. Hoje encontro-me a cavalgar pelas estradas desertas do interior, partículas praticamente invisíveis são levantadas perante o passo insistente do Zio, de língua de fora e pelagem castanha mantém sempre o ritmo formando nuvens de pó atrás de mim... Assim de braço dado com o vento seguia numa planície arenosa, sem rumo e sem destino, impetuosamente como um rei que não era, mostrando a vontade que não tinha.

Centenas de homens tinham sucumbido à minha espada, outros mais desistiam perante a minha arma uma falsa sensação de poder aquela que detinha quando estava acompanhado por esta companheira de todos os dias. Mantínhamos um feliz casamento, sem discussões ela limitava-se a obedecer perante a vontade do meu dedo no seu gatilho e num suave estalar cuspia o seu amor metalizado, realizava os meus desejos, como uma escrava fiel ao seu amo.

Todos os dias procuro algures a luz, em vales e montanhas, planícies e planaltos, espreito uma brecha de vida solar....

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Estás linda esta noite



Caminhavas lenta e sedutoramente, olhar elevado, à procura de algo no horizonte que provavelmente nem tu saberias bem o que era; os teus olhos faiscavam, irradiavas um brilho sobrenatural. Eras perfeita nos teus longos cabelos castanhos abraçados pelo pequeno lacinho que repousava solenemente nos teus pelos capilares; eras perfeita nos teus lábios reluzentes cheios de gloss e na tua maquilhagem leve mas bonita, eras uma harmonia e outrora já foste a minha melodia...


Sorrias como se fosse o dia mais feliz da tua vida e provavelmente até foi. Eu nessa noite só te tive coragem de dizer "estás linda esta noite" provavelmente pensei que mais valia lutar amanhã porque já era muito tarde ...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Crónicas de um Guerreiro

O guerreiro cansado da batalha repousa as suas mãos sobre sua espada. Os seus dedos calejados de tantos anos de mortes, tantas vidas ceifadas, a sua mão repousa suavemente sobre o seu cabo, que traz as marcas do seu prolongado uso, mas as mãos dele já não a sentem ambos são uma, ele e a espada, unos.

Sua força que antes era destinada às batalhas, agora deverá ser usada para empunhar a sua luta pessoal.
O guerreiro observa cuidadosamente a lâmina longa e afiada cujo brilho está ofuscado pelo sangue ainda quente de tantos homens...Os seus olhos não repousam apenas na espada mas também olham além, procuram no horizonte a sua alma a paz que ainda não foi alcançada.
A sua espada percorreu muitos caminhos, foi empunhada com força, valentia e mestria, agora precisa de apenas um caminho: retirar-se do combate.

Com a espada apoiada no canto, o guerreiro curva-se sobre seus joelhos e deixa-se ficar. Nunca antes ele havia notado o tempo que passou, nem as rugas que se formaram na sua face, nem os seus olhos enevoados... Lutou, matou, amou e deixou o tempo encarregar-se do resto.
Seu rosto cansado, seus olhos tristes e sofridos não enxergam mais ao seu redor. O guerreiro está apagado e ainda se mantém vivo devido à única coisa que o manteve vivo tantos anos, o seu instinto animal.
Esqueceu-se que a maior batalha, da qual vem fugindo, não pode ser ganha lá fora, tem que ser ganha cá dentro no nosso interior.

Ele não se permite ouvir a voz do seu coração - endurecido, brutalizado e tantas vezes maltratado. Não percebe que próximo dele, uma mão lhe é estendida há muito tempo, uma mão humilde e sincera, pronta para secar o suor de sua testa e aliviar-lhe as feridas, e ouvir as suas histórias.
Ele não quer vê nada além da sua razão, não ouve nada além dos gritos da batalha.

Seu ano é hoje iniciado, 44 invernos já passou e ele continua a recusar a mão que lhe é estendida...Era tão fácil aceitá-la, mas ele continua a partir para a batalha todos os anos, dia após dia, ele afia o gume da sua espada e parte para a batalha...


E ao contrario de mim ele luta hoje....
Continua

sábado, 3 de setembro de 2011

Último Comboio



A existência como círculo em si mesma, como o inicio do fim; deve ser encarada como isso mesmo, uma mera existência, mera no sentido literal ... Porque apesar de um espirro nosso poder causar terramotos no Japão, na realidade a nossa influência no universo limita-se a valores infinitesimais não quantificáveis. Enquanto discutimos quem lava o carro, quem faz o almoço; enquanto uns nascem, outros morrem e a vida continua, o tempo não espera. Lenta ou rapidamente ele vai passando como um comboio que tem hora marcada, ela cumpre ao limite a norma.

Tu foste no último comboio, com o tempo... Tu e ele. Foram os dois, tu e eu... Levaste-o e ele só tirou o bilhete num sentido ainda o(me ) espero, sentado num banco que se vai degradando com o tempo assim como eu... E ele passa. Passa de uma maneira demasiado rápida e eu estou a perde-lo por tua culpa, tenho medo devido a ti, deixa-o(me) voltar para mim sinto falta do meu Eu.



Assim só digo que ainda estou vivo, não sei bem aonde mas estou. Podia lutar para me encontrar, mas por hoje estou cansado. Mais vale lutar amanhã