Eu posso ser o que quiseres, posso casar contigo se quiseres por ti mudo tudo se tiver de ser. Gostava de te ouvir cantar as letras que fiz, gostava de te ensinar a tocar na minha velha guitarra, gostava de poder partilhar tudo aquilo que tenho e o que ainda vou ter. Sonho contigo desde que me lembro... És tão perfeita que duvido que existas realmente, assim o que ultimamente tenho feito mais é dormir, apenas no anseio de te poder voltar a ver, ouvir, tocar. Começo a duvidar da minha sanidade, um dia serás realidade, possivelmente uma realidade virtual, mas existirás.
Acordo... Volto ao meu quarto, sempre negro apesar das suas paredes emitirem um branco imaculado. Ajudas-me a levantar, dás-me a tua mão e dando-me a mão começo a andar, apoiado em ti. Vieste. És real. Eras
Gostei imenso do teu texto, consegues escrever com muito sentimento, expressas-te bem. Fazes-me lembrar o Álvaro de Campos, "filho indisciplinado da sensação".
ResponderEliminarO Eça era assim tão doido? Pergunto isto porque decidi ler os Maias para Literatura. Não é um exagero, é a minha opinião:) Prefiro a RTP2 aos outros canais como a Sic e a Tvi (serei a única que não vê a casa dos segredos?). Na RTP1 costumo ver apenas o telejornal. O mais certo quando estou a ver televisão é estar a ver o canal História ou a CNN, uma coisa do género! Tenho orgulho de ser assim. ;)
ResponderEliminarUm dia destes tens de escrever em verso. xD Tens aí umas quantas frases, como a primeira, por exemplo, que davam belos poemas. (:
ResponderEliminar"Que exagero xD quem me dera ser o Eça.. Mas infelizmente não costumo consumir ópio *.* nem escrevo, penso e ajo como ele."? Querias ser o Eça, o Pessoa era marado da cabeça, right?
ResponderEliminarDigamos que eu sou um pouco obcecada por Pessoa ou melhor, por Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Ricardo Reis foi o "homem" que fez-me gostar de poesia. O ano passado fiz um trabalho sobre Pessoa para Literatura e fiquei fascinada pela vida dele. Gostava de ter um quarto do jeito dele para a escrita, acho que nunca vou ser uma escritora fantástica. A loucura não me falta, só o talento.
ResponderEliminarPassei muitos anos a fazer o que outros esperavam de mim, o que queriam para mim. Andava triste e não sabia porquê, eu tinha tudo! Descobri o meu grande problema, não vivia, apenas observava os dias e as horas passar. É por isso que as pessoas acham-me louca, mas estou-me nas tintas, quero chegar à velhice e pensar "Eu vivi um bom bocado!".
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